sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

“É tudo nosso e nada deles!”


Nunca tinha ouvido falar em Igor Kanário, sensação do carnaval 2015, antes de uma pauta que apurei quando o cantor foi detido por dirigir bêbado e sem carteira de habilitação. Dias depois, liguei novamente para o delegado para saber de outra infração cometida por Igor e o que ouvi foi que se tratava do mesmo “pombo ou Kanário sujo” da outra situação.
O delegado sabe das coisas. De inicio até achei que ele estava sendo grosseiro, mas hoje vejo que ele tinha razão. A linguagem usada pelo tal cantor, aclamado nas favelas, é uma linguagem utilizada por marginais nos presídios, logo “pombo sujo” é pouco! E para completar quando esse kanalho se refere a ‘eles’ está falando de nós: gente honesta que acorda às quatro horas da manhã para batalhar o pão. Aliás, esse termo “tudo nosso, nada deles” é usado por bandidos após assaltarem e/ou matarem pais e mães de família. É esse mesmo marginal, que dias a mídia detona e em outros exalta, que está servindo de referência para muitas crianças.
Não me espantaria se nas próximas eleições Igor Kanário fosse escolhido pelos “favelados” para representar os trabalhadores que muitas vezes nem têm onde morar. Acorda meu povo! Chega de criminosos no Palácio de Brasília.
E por falar em Brasília, vocês viram nosso prefeito ACM Neto dançando: “Tudo nosso e nada deles?” Rsrs. É bem assim... 
Nos matamos de trabalhar, compramos um objeto de desejo em até 10 vezes ou mais e mesmo assim é muito inferior ao dos políticos e chegam os “donos” e dizem: “Perdeu, perdeu!” e depois comemoram com as facções cantando em uníssono: “Tudo nosso e nada deles!”. Pois bem, se por ventura você for surpreendido pelos amigos de Igor entreguem moto, carro, celular, bolsa e etc. e respondam lembrando do carnaval: Tudo de vocês e nada meu! Mas tenham muito cuidado não dancem e não demonstrem qualquer reação, pois os meninos podem está de cabeça feita.

Isso sem falar das instigações violentas que as músicas (me perdoe os músicos de verdade) desse 'tal' causam, mas isso é assunto para outra oportunidade.